O primeiro ministro indiano Narendra Modi encabeça a “aliança internacional da energia solar (ISA)”, uma coalizão de 121 países situados nas regiões mais ensolaradas do mundo. “Nós queremos levar a energia solar para nossas vidas, nossas casas, tornando-a mais barata, mais confiável e mais fácil para ser conectada à rede”, declarou Modi
Uma coalizão de 121 países situados nas regiões mais ensolaradas do mundo lançou nesta segunda-feira, 30 de novembro, em Paris durante a COP-21 uma “aliança internacional da energia solar (ISA)”, por iniciativa do primeiro ministro indiano Narendra Modi.
“Nós queremos levar a energia solar para nossas vidas, nossas casas, tornando-a mais barata, mais confiável e mais fácil para ser conectada à rede”, declarou Modi, na presença do presidente francês François Hollande e do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
A aliança agrupa 121 países situadas entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, e alguns dentre eles beneficiam de mais de 300 dias de forte incidência solar por ano.
Na declaração de apoio à iniciativa indiana, os países signatários afirmam querer “realizar esforços conjuntos e inovadores com o objetivo de reduzir os custos de financiamento e tecnologia para uma utilização imediata de ativos solares competitivos”.
“Nós não podemos mais aceitar este paradoxo que é os países de forte potencial em energia solar representarem apenas uma pequena parcela da produção de energia solar”, declarou o presidente francês.
O objetivo da ISA é garantir uma transferência de tecnologias e facilitar os financiamentos para desenvolver em todos os países de forte potencial solar, capacidades de produção de eletricidade.
A Índia quer ser o exemplo, com um objetivo de 100 gigawatts de capacidades solares em 2022, contra 4 hoje em dia.
O país vai receber o secretariado geral da ISA para um período de cinco anos, até 2021.