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Tubos e Conexões são itens-chave para o bom funcionamento do Aquecedor Solar

Um fator muito importante para a eficiência do aquecedor solar é a tubulação utilizada em cada instalação, sendo considerada desde a aplicação a aspectos de durabilidade, de acordo com a água de diferentes regiões. Por isso, essa publicação apresenta um pouco das particularidades dos tubos mais usados atualmente para instalações da rede de água quente e em sistemas de aquecimento solar.

 

CPVC

Produzido com material totalmente atóxico, esses tubos não transmitem gosto nem odor à água.

Alia-se a isso alta resistência aos ataques químicos das substâncias contidas na água, como cloro, ferro, flúor, etc., proporcionando durabilidade e uma instalação livre de corrosão.

A soldagem é fácil de ser executada. A junta soldável a frio por meio de adesivo é simples e fácil de executar, não requer mão de obra especializada, ferramentas e equipamentos que necessitem de treinamento específico e qualquer fonte de energia.

Segundo informação dos fabricantes, os tubos de CPVC operam em temperaturas de até 80°C, suportam pressão de até 60 m.c.a., temperaturas ocasionais de 95°C, tendo no mercado várias opções de diâmetros como 15, 22, 28, 35, 42, 54, 73, 89 e 114 mm. Os tubos de CPVC podem proporcionar flexibilidade em atender vários tipos de projetos/obras de instalações de água quente. Este tipo de tubulação não é indicada para instalação no circuito de aquecimento da água entre os coletores solares e o reservatório térmico, haja vista que as temperaturas podem superar àquelas suportadas por esses tubos.

 

PPR

Os tubos em Polipropileno Copolímero Randômico (PPR) atendem à demanda por tubos e conexões para condução de água quente, fria e gelada com grande eficácia e, além disso, suporta altas pressões e altas temperaturas. São feitos de uma resina plástica atóxica resistente a picos de temperatura de até 95ºC e tem vida útil estimada de mais de 50 anos.

A união entre tubo e conexão em PPR pode ser feita sem roscas, soldas, anéis de borracha ou cola, pois a união é feita através do processo de termofusão, em que os tubos e conexões se fundem molecularmente a 260 graus Celsius, passando assim a formar uma tubulação contínua.

 

Cobre

Os tubos de cobre possuem boa resistência química, resistência à corrosão, pouca tendência à incrustação e, possuem também, boa resistência mecânica. Esses tubos não são atacados na presença de cal, cimento e areia, além disso, tem excelente condutibilidade térmica e elétrica, soldabilidade e fácil manuseio. Além de ter longa durabilidade e ser reciclável.

Esses tubos são divididos em diferentes classes. A diferença entre classes está na espessura da parede de cada tubo. Dessa forma, quanto mais espessa a parede do tubo, mais pressão ele suporta.

Os tubos classe I e A são para instalações industriais e de gás. Por isso são mais “grossos” e suportam maior pressão.  Já para instalações residenciais e de aquecimento solar, o mais usado é o tubo classe E.

Para a soldagem dos tubos em cobre, existem duas opções de conexões soldáveis: a comum e a com anel de solda. Na conexão comum é necessária a adição do arame de solda, enquanto na conexão com anel de solda não é necessária a adição do arame, pois ela já tem uma quantidade de solda embutida na bolsa da própria conexão. No entanto, ambas as conexões geram o mesmo resultado, sendo que a única diferença é a praticidade.

Existem dois tipos de materiais nas conexões, sendo cobre ou bronze, onde as peças mais simples são feitas em cobre e peças mais complicadas ou de grande diâmetro são feitas em bronze.

As conexões não possuem classes. Qualquer uma serve para as diferentes classes de tubos.

Fique atento às características da instalação e obtenha o melhor desempenho do seu Soletrol!